quarta-feira, 27 de março de 2013

Presença de farmacêutico nas unidades do SUS é aprovada em Comissão da Câmara


Nesta quarta-feira, 20, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 4135/12 que determina a presença do farmacêutico nas unidades do Sistema Único de Saúde. O projeto, de autoria da Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) prevê que as Unidades de Saúde do SUS, que dispõem de farmácias, drogarias ou dispensários de medicamentos, ficam obrigadas a manter em seus quadros, profissional farmacêutico habilitado e inscrito no respectivo Conselho Regional de Farmácia.



Veja o texto publicado no site do CRF/MG: Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais:

"O Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, anunciou, em primeira mão, aos Conselheiros Federais e Diretores de Conselhos Regionais, a aprovação, hoje (20.03) do Projeto de Lei nº 4.315/12, que determina a presença do farmacêutico nas Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O Projeto de Lei foi aprovado, por unanimidade, na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), da Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito durante a Reunião Geral dos Conselhos de Farmácia, que está sendo realizada, no Hotel Nacional, em Brasília.
A divulgação desta informação nos meios de comunicação do CFF não feita de imediato tendo em vista que o Presidente do CFF estava aguardando a confirmação da presença do Deputado Jorge Silva (PDT/ES), relator do Projeto de Lei, na Reunião Geral dos Conselhos de Farmácia. O Deputado Jorge Silva acaba de aceitar o convite e estará participando da Reunião, amanhã, dia 21 de março, às 10 horas.
De acordo com o Deputado, em seu relato, “A assistência farmacêutica, efetivada pelo profissional competente para isso, o farmacêutico, deve ser prestada de forma adequada em todos os serviços de saúde que dispensem medicamentos, principalmente naqueles que estão sob a responsabilidade estatal. O medicamento bem utilizado é o recurso terapêutico de maior custo e efetividade, mas o uso inapropriado constitui um problema de saúde pública mundial”.ORIGEM - O Projeto de Lei original, de autoria da Senadora e farmacêutica Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), prevê que as Unidades de Saúde do SUS, que dispõem de farmácias, drogarias ou dispensários de medicamentos, ficam obrigadas a manter em seus quadros, profissional farmacêutico habilitado e inscrito no respectivo Conselho Regional de Farmácia.A Proposta tramita em regime de prioridade e em caráter conclusivo. O Projeto de Lei continua na Câmara e segue para a análise da Comissão de Finanças e Tributação e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania."

Fonte: CRF/MG: Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais


segunda-feira, 25 de março de 2013

Tipos de Hormônios: Insulina, Glucagon , Adrenalina e Noradrenalina


Trabalho apresentado na disciplina de Bioquímica - Fontes citadas em Referências Bibliográficas no final da publicação

" INTRODUÇÃO

As várias funções do organismo devem ser capazes de responder, de forma coordenada e apropriada, a diversas modificações físicas e químicas, provenientes de dentro ou de fora do organismo. Os sistemas, nervoso, e endócrino, são, estudados em separado, porém atuam de forma integrada na regulação do metabolismo. No primeiro, a comunicação opera através de neurotransmissores, tais como a noradrenalina, acetilcolina ou serotonina, que cobrem uma curtíssima fenda sináptica existente entre os neurônios. No segundo agem mensageiros químicos denominados hormônios, que são sintetizados e armazenados nas glândulas endócrinas, e prontos para serem liberados na corrente circulatória pelo processo exocitose quando requeridos. Uma vez na corrente circulatória, os hormônios podem atingir células-alvo distantes, e a retenção e absorção, são dependentes de receptores específicos com alta afinidade, localizados na superfície da membrana plasmática da célula, ou no núcleo celular. Eles  são moduladores de reações enzimáticas do metabolismo, participando de funções específicas, como crescimento celular, tissular, metabolismo.



Uma glândula com função secretora endócrina e exócrina.  Formada por um conjunto de células (ilhotas de Langerhans) especializadas na secreção dos hormônios Insulina e Glucagon.



O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon.



INSULINA

A insulina é uma proteína com duas cadeias polipeptídicas ligadas, contendo 21 aminoácidos na cadeia A e 30 aminoácidos na cadeia B. as cadeias unem-se por ligações de dissulfeto.
Quando a insulina começa ser fabricada, ela está sob a forma de pré-pró-insulina, que é inativa. A insulina madura é formada a partir do seu precursor pré-pró-insulina, através de várias reações de proteólise. A remoção de 23 aminoácidos (seqüência de sinalização) na região aminoterminal da pré-pró-insulina e a formação de 3 pontes de dissulfeto produzem a pró-insulina. Posteriormente, nova proteólise remove o peptídeo C formando a insulina madura, composta por 2 cadeias: A e B. [Poian, et al]

SECREÇÃO

São vários os tipos de estímulo e secreção de insulina pelas células β do pâncreas. Esses fatores podem estimular ou inibir a liberação de insulina. Algumas proteínas (arginina, lisina, leucina e alanina), cetoácidos, cálcio, potássio, glucagon ácidos graxos livres, secretina, colestocinina, acetilcolina, etc. estimulam a secreção de insulina, enquanto exercícios físicos, jejum, galanina, pancreastamina, etc. diminuem.
O principal estímulo da secreção é a concentração de açúcar no sangue. O alimento presente no estômago estimula a produção de algumas enzimas citadas acima, que estimulam a secreção de insulina.


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AÇÕES DA INSULINA

A insulina afeta o metabolismo da glicose, dos aminoácidos e dos ácidos graxos. Seus efeitos são muito amplos e agem em muitos órgãos e células.
Após ser secretada e transportada aos tecidos ela começa ser degradada, principalmente pelo fígado, rins e músculos.
Quando a insulina encontra seus receptores na membrana das células, começa promover inúmeros eventos, em vários locais da célula. Esse hormônio também promove o armazenamento de combustível, estimula a captação de nutrientes na célula.
Os níveis plasmáticos de glicose, ácidos graxos livres, cetoácidos e glicerol são diminuídos pela ação da insulina. Sua deficiência ocasiona perda de massa magra e tecido adiposo, hiperglicemia, problemas de crescimento e cetoacidose metabólica.
A deficiência de insulina pode causar sérios distúrbios metabólicos, como a diabetes. Isso está relacionado com a deficiência das células β. Tanto tipo 1 como tipo 2 são causados por essa deficiência. A secreção de insulina é aumentada pela obesidade e diminuída com exercícios físicos. Um tumor nas células β também provoca hipersecreção de insulina.


Vídeo explicativo sobre absorção de Glicose pelas células graças a Insulina.
Observar que o alimento presente no estômago estimula a produção de Insulina no Pâncreas e no final: a entrada de Glicose no interior das células.





GLUCAGON

O glucagon  é um hormônio produzido pelo pâncreas e trabalha como um antagonista da insulina, aumentando os níveis plasmáticos de glicose, cetoácidos, ácidos graxos livres e diminui os níveis de aminoácidos. Eles possuem efeitos antagônicos em outras tarefas hepáticas.

ESTRUTURA E SÍNTESE

Possui uma cadeia simples com 29 aminoácidos. É sintetizado por um precursor pré-pró-glucagon pelas células das ilhotas de Langerhans.


O glucagon é sintetizado nas células α do pâncreas, enquanto a insulina é sintetizada pelas células β. As células α estão localizadas nas ilhotas de Langerhans, na porção endócrina do pâncreas. Sua secreção é aumentada quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, fazendo com que estes níveis aumentem, voltando ao valor normal.
É controlado fisiologicamente pelo organismo através da hipoglicemia, baixos níveis de ácidos graxos, hiperaminoacidemia, estímulo vagal e estímulos do sistema adrenal, como estresse ou exercício.
Após ser produzido, o glucagon pode ficar estocado em vesículas secretórias das células α ou ser diretamente secretado. O glucagon possui um metabolismo pulsátil de secreção, pois desta forma ele é mais ativo. Esses pulsos são regulados pela ação do sistema nervoso nas ilhotas de Langerhans.

FUNÇÃO

O glucagon é antagonista da insulina, estimulando o fígado (órgão mais afetado por este hormônio) e os músculos a degradarem o glicogênio e liberar glicose. O fígado é responsável pela gliconeogênese e o glucagon desempenha importante função de regulação deste processo, evitando também a hipoglicemia.
O glucagon promove a utilização de combustíveis, ao invés de armazenamento e isso ocorre principalmente com a glicose.
Além disso, o glucagon diminui a síntese de colesterol pelo fígado, inibe a reabsorção de sódio pelos rins, aumenta sensivelmente o débito cardíaco, pode agir regulando o apetite e diminui o nível de aminoácidos.

PATOLOGIAS

Tumores nas células α podem causar excesso de glucagon, aumentando os níveis plasmáticos de glicose e cetoácidos. Leia: Glucagunoma.



INSULINA X GLUCAGON

Ambos são muito importantes no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. A razão entre os dois controla os níveis de produção e degradação de glicose. Possuem efeitos também antagônicos em outros processos enzimáticos do fígado no metabolismo de glicose e ácidos graxos.

GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS

Têm este nome devido ao fato de se situarem sobre os rins, apesar de terem pouca relação com estes em termos de função.
As supra-renais são glândulas vitais para o ser humano, já que possuem funções muito importantes, como regular o metabolismo do sódio, do potássio e da água, regular o metabolismo dos carboidratos e regular as reações do corpo humano ao stress. Produzem Adrenalina e Noradrenalina.





ADRENALINA

A adrenalina é um hormônio produzido pelas glândulas supra renais e prepara o organismo para realizar atividades físicas e esforços físicos. A adrenalina, ou epinefrina é um hormônio e também um neurotransmissor, pois atua no sistema nervoso simpático.

SÍNTESE E SECREÇÃO

A adrenalina é produzida pela glândula adrenal (origem de seu nome). A adrenal também pode ser chamada de glândula supra-renal e se localiza sobre os rins. Esse hormônio tem grande correlação com o sistema nervoso simpático.
Quando o organismo passa por uma situação de estresse alto, estresse e cansaço físico, nervosismo, hipoglicemia, jejum prolongado, hemorragias, etc. há um estímulo a produção de adrenalina, que atua principalmente nos órgãos periféricos, provocando dilatação da pupila, taquicardia, tremores, sudoreses, etc. como reações de “fuga”.
A adrenalina é incapaz de atravessar a membrana plasmática, e sua atividade é facilitada  por receptores adrenérgicos da membrana.





FUNÇÕES DA ADRENALINA

Os efeitos da adrenalina sobre o sistema cardiovascular são considerados os mais importantes, pois mantêm a freqüência cardíaca e pressão arterial adequada tanto em repouso como em condições de estresse.
A adrenalina promove vasoconstrição periférica, aumento da freqüência cardíaca e da automaticidade das regiões do coração.
Nos brônquios, a adrenalina permite a broncodilatação e aumento da respiração, por isso é utilizada no tratamento de bronquites.




A adrenalina pode estimular a secreção de hormônios como insulina, glucagon, gastrina, etc. Estimula o aumento da concentração de glicose no plasma. Promove a fosforilação de proteínas no fígado, envolvidas na regulação do metabolismo do glicogênio. Participa da degradação de triacilgliceróis armazenados no tecido adiposo.    Além disso, ela também está envolvida com o orgasmo, aumentando o fluxo sanguíneo nos músculos relacionados com as atividades sexuais, acelerando os batimentos cardíacos, respiração e suor.





ADRENALINA X INFARTO

Para que os sangue chegue mais rápido aos órgãos, quando solicitados em reações de “fuga”, estresse, fortes emoções, etc. a adrenalina provoca aumento dos batimentos cardíacos, elevação das artérias e vasoconstrição dos vasos. O infarto acontece quando uma dessas artérias esta entupida e não possibilita a passagem do sangue até o órgão, causando morte das células por falta de oxigenação.



Vídeo explicativo produção de Adrenalina.
Observar o comando do cérebro, produção nas supra-renais e o aumento dos batimentos cardíacos.




NORADRENALINA

A Noradrenalina, também chamada de Noraepinefrina, é uma das monoaminas que mais influenciam o humor, ansiedade, sono e alimentação junto com a Serotonina, Dopamima e Adrenalina.



MECANISMO DE AÇÃO

Suas principais ações no sistema cardiovascular estão relacionadas ao aumento do influxo celular de cálcio e a manter a pressão sangüínea em níveis normais.
Além de ser um hipertensor. Possui efeito agonista alfa adrenérgico-aumenta a Resistência Vascular Sistêmica, sem aumentar significantemente o débito cardíaco.


CURIOSIDADE

No dia 27 de julho de 1921, dois pesquisadores da Universidade de Toronto isolavam pela primeira vez o hormônio fabricado nas células do pâncreas: a insulina. Descoberta permitiu controle da diabetes, até então mortal.




A primeira pessoa a ser salva após a descoberta da insulina foi Elizabeth Hughes. Ela tinha 14 anos de idade e era diabética. Até o começo dos anos 1920, não havia nenhum medicamento para esta doença mortal. A diabetes era combatida apenas através de uma rigorosa dieta. Uma solução pouco prática, uma vez que, para conter os efeitos da doença, era preciso passar fome (com dietas de 350 calorias), o que gerava graves conseqüências.
Os médicos haviam recomendado à jovem a única terapia existente. Elizabeth não teve outra saída senão se submeter a uma dieta controlada. O objetivo era impedir que as elevadas taxas de açúcar aumentassem ainda mais, provocando o coma diabético. Este tratamento era um dilema: por um lado, os doentes não entravam mais em coma, por outro, iam definhando por falta de alimentação.
No verão de 1922, Elizabeth era só pele e osso e estava muito enfraquecida. Quando sua mãe ficou sabendo que, no Canadá, havia sido descoberto um novo medicamento contra a diabetes, procurou Frederick Banting, responsável pela pesquisa. No dia 16 de agosto, o médico iniciou o tratamento na jovem paciente.
Elizabeth recebeu a primeira injeção de insulina. Nas semanas seguintes, começou a ganhar peso e recuperou as energias. Em outubro, percebeu que tinha crescido. Pouco tempo depois, deixou o leito e voltou a frequentar a escola. Sua recuperação parecia um milagre.


O DISTÚRBIO

         Diabetes mellitus é um distúrbio no metabolismo da glicose do organismo, no qual a glicose presente no sangue passa à urina sem ser aproveitada pelo corpo. Todos nós produzimos insulina, um hormônio protéico, através das células do pâncreas.
       Quem sofre de diabetes açucarado não produz insulina. Com isso, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue, as células começam a "passar fome" e o nível de açúcar no corpo permanece constantemente alto.
        A insulina como medicamento é obtida em forma cristalina do pâncreas de bovinos e suínos. Ela é injetada no organismo através de uma aplicação subcutânea, ajudando o sangue a absorver a glicose.


A SOLUÇÃO



Muitos médicos já haviam chegado à conclusão de que a solução do problema estaria no pâncreas. A insulina foi revelada pela urina de um cachorro. Em 1889, os médicos alemães Joseph von Mering e Oscar Minkowski retiraram o pâncreas de um cão para verificar se isso modificava a digestão de gordura. Por acaso, observaram que o xixi do bicho tinha passado a atrair mais moscas. Ao examinar a urina, verificaram que ela estava cheia de açúcar. Seguindo a pista aberta pelo achado, Mering e Minkowski descobriram que o pâncreas produzia uma secreção, chamada insulina, indispensável à absorção do açúcar pelo organismo. 

A DIFICULDADE ERA ISOLAR O HORMÔNIO QUE SEGREGA A INSULINA

Alguns anos depois, em 1921, o médico canadense Frederick Banting e seu auxiliar, o estudante de Medicina Charles Best, decidiram repetir o experimento, sacrificando um cão para analisar seu pâncreas. Eles cortaram a glândula em pedacinhos, congelaram numa solução com sal e a trituraram. Esse líquido foi filtrado, resultando em um extrato cor-de-rosa: a insulina. Ao ser testado em animais, teve sua eficiência comprovada.
No ano seguinte, com a técnica de coleta aprimorada, a insulina passou a ser fabricadaem série. Esta descoberta, que logo recebeu um Prêmio Nobel, livrou milhares de pessoas do sofrimento e é, até hoje, o método mais eficiente de controle da diabetes. 

CONCLUSÃO

Da mesma forma que existe níveis saudáveis para o colesterol, açúcar no sangue, pressão arterial, também existe níveis hormonais bons e saudáveis. Hormônios esteróides sexuais são mensageiros químicos que circulam pelo seu corpo e dizem para as suas células o que fazer. Dês do momento que você nasceu, estes hormônios importantes não só te asseguram que você crescerá e desenvolverá, mas também ajudam a te proteger de doenças. A textura e a maciez de sua pele, a forca dos seus músculos e ossos, a flexibilidade das suas artérias e veias, sua digestão e eliminação, sua sexualidade, até a tua capacidade de lhe dar com o stress, são impactados pelos seus hormônios."



REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

BERNE, Robert M. [et al.]; Fisiologia; Rio de Janeiro: Elsevier, 2004

ALVES, Paulo Cesar de Carvalho, Hormônios e Metabolismo: Integração e Correlações Clínicas – São Paulo: Editora Atheneu, 2006.

HARRY, Edgard Blücher; Endocrinologia; – São Paulo:, Ed. Da Universidade de São Paulo.

Disponível em http://uskab.blogspot.com.br/2009/11/descoberta-da-insulina.html, acessado em 12/12/2011 às 13:33h

sexta-feira, 15 de março de 2013

Você sabe com quem está falando?

Muitas vezes, quanto mais estudamos, mais mesquinhos, egoístas e soberbos nos tornamos. Todas as ferramentas para se construir um profissional são importantes, a humildade é uma delas, por isso publico esse vídeo, pois é instrucional a qualquer área. Olhem essa palestra e aproveitem.



Dr. Mario Sergio Cortella é um gênio! Quem dera todos os cidadãos do planeta parassem para ouvir estas palavras e meditassem um pouco a respeito. Parabéns, prof. Mario.





Mais informações sobre o filósofo Mario acesse: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4767906U8

Postado originalmente por Canal de RealidadeOculta2: https://www.youtube.com/user/RealidadeOculta2







Staphylococcus aureus oxacilina resistente (MRSA) a importância da identificação deste microrganismo no ambiente hospitalar e na comunidade.


Este foi um artigo estudado na disciplina de Microbiologia Clínica e que achei muito interessante para ser postado.







"Os Staphylococcus são comumente encontrados na pele e mucosas dos seres humanos, compondo a flora normal dos mesmos. Antigamente eram considerados de pouca importância clínica, entretanto, durante as últimas duas décadas, a incidência a estes microorganismos vem aumentando. Passaram a ser reconhecidos como agentes oportunistas causadores de infecções nosocomiais e comunitárias. 


O conhecimento do grupo e a resistência mediada pelos Staphylococcus são de suma importância para a determinação do diagnóstico, visto que, estes podem permanecer em diversos ambientes, sejam eles hospitalares ou não. A detecção de cepas resistentes a oxacilina deve ser imediatamente relatada para que estas não venham a se tornar um agravante, circulando no ambiente hospitalar e desenvolvendo possíveis mecanismos de resistência que possam restringir o uso de antibióticos empregados no combate a estes microrganismos. A assepsia realizada de forma correta e empregada rotineiramente entre os profissionais de saúde, também leva a redução das taxas de infecções e contaminação, evitando assim possíveis erros de detecção de falhas quanto ao uso do terapêutico empregado."

Veja o artigo na integra clicando aqui


Referência: Resistent oxacilin Staphylococcus aureus (MRSA): incidence of cepas acquired in the community (CA-MRSA) and importance of research and descolonization in hospital. 

Anvisa apresenta posição sobre a falta de medicamentos no mercado




Trabalho em drogaria já alguns anos e me tornei responsável pelo pedido de compra: estudar as promoções e a disponibilidade de medicamentos no mercado. Mas, por mais precavidos que sejamos, uma coisa que sempre deixa uma farmácia na mão é a Falta de Medicamentos, seja por falta do sal do produto, baixa produção ou uma alta na procura do medicamento. Isso faz com que o mercado não dê conta de atender todos os pacientes. As explicações sempre são entendidas por quem já é do ramo, mas para o paciente que compra o medicamento todo o mês não é tão simples assim: se você informa a pessoa sobre a falta de um produto na distribuidora, porém, em outra drogaria, ainda haja o estoque do mesmo, você perderá credibilidade. Vale destacar que, para o cliente, o que importa é o suprimento de suas necessidades e carências de produtos, não a forma como isso é feito.




A falta de medicamentos nas distribuidoras sempre é comum, mas não é algo muito aceitável quando que se trata de Saúde! Nesse mesmo pensamento, o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais publicou em seu site, no dia 14/03/2013, um texto com o seguinte título: " Anvisa terá ação para minimizar falta de medicamento ou produto".

Este é o texto publicado no CRF-MG:

"Por decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol), iniciativa aprovada na última terça-feira (12/03) permitirá que a Agência adote ações que possam minimizar o eventual dano causado pela interrupção do fornecimento de determinado produto ou medicamento.
Quando um laboratório decide suspender ou cessar a produção de um medicamento, isto pode gerar desabastecimento no mercado e um grave problema social. Alguém poderá ficar sem o produto que está habituado a utilizar e terá seu tratamento prejudicado.  A regulamentação atual determina que o fabricante informe à Anvisa, com no mínimo seis meses de antecedência, a intenção de interromper a produção de alguma droga ou produto. A Agência não tem poderes para interferir nesta decisão.
Jaime Oliveira, diretor da Anvisa e relator da iniciativa, explica que “o objetivo da Agência é ter a possibilidade de estabelecer mecanismos para evitar ou reduzir impactos decorrentes da indisponibilidade de algum medicamento ou produto”.
Num prazo máximo de três meses, a iniciativa será transformada em proposta e poderá ser submetida à consulta pública. Entre as ações que poderão ser adotadas pela Anvisa ao ser informada sobre a intenção do fabricante em suspender ou cessar a produção de um medicamento ou produto estão: priorizar o registro de algum medicamento ou produto substitutivo; buscar empresas interessadas em obter o registro de medicamentos ou produtos substitutivo; e antecipar a informação para os serviços de saúde a fim de que busquem alternativas terapêuticas."

Fonte: http://www.crfmg.org.br/home.php: 




Aula de Citologia - Coloração Colpocitologia (Papanicolaou)

Nesta aula, começamos a conhecer técnicas de coleta, fixação e coloração do exame de Papanicolaou.

Aula prática ministrada pela PROF. MS. LUCIANA SOUZA CHAVASCO.


1 INTRODUÇÃO
O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico no diagnóstico, prognóstico e na tomada de decisões frente a casos clínicos. Assim, a citologia clínica oferece inúmeras vantagens, uma vez que as técnicas de obtenção do material são muito simples, de baixo custo e muitas vezes proporciona resposta diagnóstica rápida, porém como toda técnica, nem sempre o parecer é definitivo.
A grande maioria dos exames citológicos deve ser confirmada por exame histopatológico, devido à possibilidade do material colhido ser pouco representativo e também há restrições quanto à avaliação prognóstica, pois tal exame avalia somente as características de células isoladas ou em blocos, ao passo que o exame histopatológico permite avaliar a arquitetura do tecido como um todo, ou seja, a interrelação entre células, demonstrando grau de invasividade e avaliação de margens cirúrgicas, para exemplificar: obtenção de amostra somente do componente inflamatório de uma neoplasia infectada por bactérias.
Uma terapêutica adequada é realizada após a interpretação correta dos exames laboratoriais (colpocitológico e histológico). Para isso, nunca deve-se definir diagnóstico com apenas um método, sendo necessários a realização de três métodos complementares (colposcopia, citologia e histologia). A colposcopia, por exemplo, tem como finalidade direcionar o local mais apropriado para a realização de biópsia e não definir o diagnóstico.
Em uma lâmina histológica o processo de coloração facilita o reconhecimento dos compostos celulares. Como regra os núcleos captam os elementos basófilos dos corantes assumindo uma cor azul ou tom azulado. O citoplasma pode assumir uma cor rosa (eosinofílico) ou azul (cianofílico). Um dos métodos mais utilizados na citologia ginecológica é coloração de Papanicolaou.
O diagnóstico citológico cervico-vaginal é feito através do Bethesda System, que é uma classificação “descritiva” da citologia cervico-vaginal que se propõe a fornecer interpretações de uma amostra citológica em termos diagnósticos não ambíguos. A inovação consiste em considerar como lesões intra epiteliais de baixo grau tanto as alterações celulares devidas ao papilovírus como a displasia leve (NIC I), e em unificar sobre o termo de lesões intra epiteliais de alto grau a displasia moderada (NIC I), a displasia acentuada (NIC I) e o carcinoma in situ (NIC I).
A interpretação é realizada de acordo com a adequação das lâminas, as quais devem apresentar satisfatória ou insatisfatória. Para que seja satisfatória, a amostra deve apresentar identificação apropriada na lâmina, informações clínicas relevantes, número adequado das células epiteliais escamosas bem preservadas e bem visualizadas; um adequado componente endocervical zona de transformação. E quando a amostra apresentar ausência de identificação da paciente e/ou forma de requisição, lâmina quebrada e que não pode ser reparada, componente epitelial insuficiente, presença de sangue, inflamação, fixação deficiente, contaminação e outros componentes que prejudiquem a interpretação de aproximadamente 75% ou mais das células epiteliais, esta será designada como insatisfatória, o que indica que a amostra não é confiável na detecção de anormalidades epiteliais cervicais.

2 OBJETIVOS
Identificar alterações colpocitopatológicas e anatomopatológicas da citologia clínica;
Interpretar um laudo colpocitopatológico e Anatomopatológico; Conhecer técnicas de coleta, fixação e coloração.
3 DESENVOLVIMENTO


3.1 - Corantes utilizados e sua composição química:


Hematoxilina de Harris: Corante básico que reage com os ácidos nucléicos, conferindo ao núcleo uma coloração azulada.



EA 36: Idealizado por Papanicolaou.Verde luz amarelado, corante ácido, com dois radicais sulfônicos, que se fixa, preferencialmente, aos  componentes básicos do citoplasma é o corante básico do EA -36.


Orange G: Corante ácido, com dois grupos sulfônicos, muito utilizado em histologia e citologia, que apresenta afinidade por componentes básicos do citoplasma.


Água destilada: Hidratar, lavar a lamina e preparar para receber o corante aquoso.


Álcool etílico (70%,95% e absoluto): Lavar e preparar para receber o corante alcoólicos.


Xilol: Ele é indispensável para realização dos exames. A função deste solvente é tornar os tecidos translúcidos, participando da etapa de seu clareamento. 


Bálsamo sintético ou Entellan:


3.2 - Etapas da coloração:


Tirar da embalagem, verificar a identificação com o pedido, Deixar 15 minutos no álcool; Deixar na água corrente 10 segundos; água destilada 10 vezes; Deixar 5 minutos na solução de hematoxilina; Lavar em água (torneira) até a água ficar clara; Água destilada 10vezes e escorrer bem; Lavar 10 vezes no álcool; Deixar 4 minutos na solução de Orange; Mergulhar a cestinha 10 vezes em cada pote de álcool; Deixar 3 minutos na solução de EA36; Mergulhar a cestinha 10 vezes em cada pote de álcool; Mergulhar 10 vezes no Álcool-Xilol; Deixar no Xilol de montagem - Over Night; Montar com entelan e lamínula (25x50).



3.3 - Cuidados na Coloração

_ Retirar o excesso de reagente
_ Estocar os corantes em frasco âmbar
_ Filtrar a Hematoxilina diariamente
_ Substituir as soluções e repor corantes
_ Trocar o Orange quando perder o contraste
_ Trocar H2O e o HCl diariamente
_ Trocar álcoois absolutos (coloridos)
_ Trocar o xilol quando leitoso (hidratado)




4  CONCLUSÃO


O controle de qualidade em citologia depende da formação e da experiência do profissional que estuda o material citológico. Com o uso, os corantes vão perdendo sua capacidade tintorial, sendo necessário um ajuste periódico nos tempos de coloração, o que é feito facilmente por alguém experimentado na arte da interpretação citológica. 

A limpeza e a secagem adequada do material a ser utilizado são de fundamental importância para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos.

A solução de Hematoxilina é aquosa. Os demais corantes são soluções alcoólicas, deve-se tomar os cuidados equivalentes aos do manuseio de álcool em Laboratório.


Referência Bibliográfica


ASSIS, A.P., AMARAL, M.F.,SAMPAIO, M.C., CAIXETA, R.C., SANTOS, S.H. Revista
Eletrônica de Farmácia, v.4. n.2, p.11-14, 2007.

 BRENNA, S. M., HARDY, E., ZEFERINO, L.C., NAMURA, I. Conhecimento, atitude e
prática do exame de Papanicolaou em mulheres com câncer de colo uterino. Caderno de
Saúde Pública, v.17, n.4, p.909-917, 2001.

 INCA – Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro. 2008. Disponível em:
<http://www.inca.gov.br/estimativa/2008> . Acesso em 19 de fevereiro de 2008.



Créditos e Agradecimentos:  PROF. MS. LUCIANA SOUZA CHAVASCO.


Mais informações sobre a Prof. Ms. Luciana acesse: 

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4258885Z4




Na aula fizemos uma raspagem do epitélio bucal, pois este é parecido com o epitélio vaginal e coramos com a mesma técnica - Créditos da Imagem: Rodrigo Oliveira






















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