sábado, 5 de julho de 2014

Estudo artigo: ANTIBIÓTICOS: IMPORTÂNCIA TERAPÊUTICA E PERSPECTIVAS PARA A DESCOBERTA E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS AGENTES


Os antibióticos (do grego anti: contra e bio: vida) são fármacos empregados no tratamento de infecções. Algumas destas substâncias são totalmente artificiais, mas existem aquelas produzidas a partir de organismos vivos, tais como fungos e bactérias. Estes medicamentos têm o poder de destruir ou controlar o crescimento de organismos infecciosos do corpo. 


Existe um grande número de classificações dos antibióticos, a mais habitual os agrupa em função de seu mecanismo de ação perante os agentes causadores de infecção, quer dizer, alguns lesionam a parede da célula, outros alteram a membrana celular. A maior parte deles inibe a síntese de ácidos nucléicos, os polímeros constituintes da célula bacteriana. Outra classificação agrupa os antibióticos em função das bactérias contra as quais são eficazes: estafilococos,estreptococos e escherichia, por exemplo. Também podem ser classificados em função de sua estrutura química, diferenciando, desta forma, as tetraciclinas,penicilinas, macrólidos, cefalosporinas, sulfamidas, lincosamidas e outros.

O artigo abaixo trata a importância terapêutica e o descobrimento de novas drogas deste seguimento.


INTRODUÇÃO

"Antibióticos são compostos naturais ou sintéticos capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactérias. Podem ser classificados como bactericidas, quando causam a morte da bactéria, ou bacteriostáticos, quando promovem a inibição do crescimento microbiano. As bactérias são organismos unicelulares, identificados pela primeira vez por van Leeuwenhoek por volta dos anos 1670, após a invenção do microscópio. Porém, somente no século XIX a possibilidade destes micro-organismos serem causadores de processos infecciosos começou a ser aventada. Esta hipótese surgiu após os elegantes experimentos de Louis Pasteur, que demonstrou que algumas linhagens de bactérias eram importantes para processos de fermentação e, também, que as bactérias eram de ampla distribuição pelo meio ambiente. 

Após a segunda metade do século XIX, cientistas como Robert Koch identificaram micro-organismos responsáveis por doenças como tuberculose, cólera e febre tifoide. Nessa época, as pesquisas eram conduzidas na busca de agentes químicos que apresentassem atividade antibiótica. O pesquisador Paul Ehrlich, conhecido como o pai da quimioterapia – uso de substâncias químicas contra infecções – foi responsável pelos conceitos primários de que uma substância química poderia interferir com a proliferação de micro-organismos, em concentrações toleráveis pelo hospedeiro. 

Em 1910, Ehrlich desenvolveu o primeiro antibiótico de origem sintética, salvarsan, usado contra sífilis. Poucos progressos foram conseguidos nos 20 anos seguintes para o desenvolvimento de antibióticos, até a introdução da proflavina, em 1934, agente amplamente utilizado na Segunda Guerra Mundial, principalmente contra infecções de feridas profundas. Entretanto, este composto era muito tóxico para ser usado em infecções bacterianas sistêmicas, o que evidenciava a necessidade de agentes mais eficazes.  

Em 1935, um marco na quimioterapia antibacteriana ocorreu com a descoberta  de Gerhard Domagk de que o corante vermelho prontosil apresentava atividade in vivo contra infecções causadas por espécies de Streptococcus. O prontosil é um pró-farmaco que originou uma nova classe de antibióticos sintéticos, as sulfas ou sulfonamidas, que constituem a primeira classe de agentes efetivos contra infecções sistêmicas introduzida no início dos anos 1940.  Entretanto, as sulfas apresentam espectro de ação limitado e são pouco usadas atualmente.

Apesar destes avanços, o grande marco no tratamento das infecções bacterianas ocorreu com a descoberta da penicilina, por Alexander Fleming, em 1928. A atividade da penicilina era superior à das sulfas e a demonstração que fungos produziam substâncias capazes de controlar a proliferação bacteriana motivou uma nova frente de pesquisas na busca de antibióticos: a prospecção em culturas de micro-organismos, especialmente fungos e actinobactérias. 

A penicilina G, ou benzilpenicilina, foi descrita em 1929 como agente antibiótico, porém somente foi introduzida como agente terapêutico nos anos 1940. Após o processo de industrialização da penicilina, especialmente em consequência da Segunda Guerra Mundial, foi observado um rápido crescimento na descoberta e desenvolvimento de novos antibióticos ... 


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 http://www.scielo.br/pdf/qn/v33n3/35.pdf

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