Nesta aula, começamos a interagir com os PA, excipientes, encapsulamento
e vimos os diversos tamanhos de cápsulas.
Esta é parte da aula ministrada, antes de irmos para a aula prática,
pela PROF. Ms. LUCIMARA DE SOUZA.
PROCESSOS DE MANIPULAÇÃO DE SÓLIDOS
n Os
processos de manipulação devem ser efetuados por técnicos especializados e pelo
farmacêutico responsável.
n O
farmacêutico deverá analisar criticamente a receita a ser aviada, para isso é
essencial seguir alguns critérios técnicos.
1. PESAGEM
n Materiais
utilizados:
n Balança
semi-analítica (calibrar)
n Espátulas
(aço inox ou plástico)
n Papel
manteiga
n Saco
plástico o homogeneizador
n Calculadora
2. ORDEM DE
MANIPULAÇÃO
n Ordem
de Manipulação é um registro de todas as formulações que foram aviadas e serão
manipuladas.
n Nela
deve conter:
- os dados do paciente,
- os dados do paciente,
- a
formulação com suas dosagens,
- a
quantidade a ser pesada de matéria-prima,
- a
quantidade de cápsulas a ser manipuladas,
-
orientação quanto ao tamanho e cor das cápsulas a serem utilizadas.
- visto do
manipulador, encapsulador e do farmacêutico.
Exemplo de Ordem de Manipulação:
Paciente: xxxxxxx
Endereço:
xxxxxx
tel:xxxxx
Médico: xxxxxxx
Formulação:
PESAR
ATENOLOL
50mg.................1500mg ou seja 1,5g
CLORTALIDONA
25mg.......... 750mg ou seja 0,75g
Manipular: 30 cápsulas
Tamanho da cápsula:
Cor da cápsula:
Excipiente
utilizado:
quant:
Posologia: Tomar
uma capsula pela manhã.
Pesagem:............
Encapsulação............. Resp. técnico:..........
3. HOMOGENEIZAÇÃO
n Processo
em que os sais são misturados em gral de porcelana para uma
homogeneização completa.
n O
processo de homogeneização se deve a mistura dos componentes da fórmula de
forma uniforme.
n Este
processo pode ser realizado através de um saco plástico ou homogeneizadores.
n O
homogeneizador deve estar ciente das Boas Práticas de Manipulação, estando
devidamente paramentado
4. TAMIZAÇÃO
n Processo
pelo qual as matéria-primas pesadas serão passadas em uma peneira (tamis) para
a diminuição das partículas.
Nota: os sais em
microgrânulos ou pellets (omeprazol, lanzoprazol, itraconazol e outros) não
passarão pelo processo normal de homogeneização e tamização.
5. TAMANHO DA
CÁPSULA
Capacidades médias das cápsulas gelatinosas duras:
Tamanho da cápsula Volume em
ml
Capacidade em mg
000
1,37
822
– 1644 mg (750mg)
00
0,95
570 – 1140 mg (500mg)
0
0,68
408 – 816 mg (400mg)
1
0,5
300 – 600 mg (350mg)
2
0,37
222 – 444 mg (250mg)
3
0,30
180 – 360 mg (200mg)
4
0,21
126 – 252 mg (150mg)
6. MÉTODO
VOLUMÉTRICO
n O
peso da matéria prima varia pela sua densidade;
n Este
método é muito mais preciso;
n Não
ocorre o inconveniente de ter de desmanchar todas as cápsulas para refazer;
n Aplica-se
este método quando o peso ultrapassa a capacidade do maior tamanho
de cápsula ou quando as cápsulas não estão completas.
n Pesar
todos os componentes da fórmula;
n Colocar
em uma proveta graduada;
n Medir
o volume da proveta;
n Bater
com cuidado a proveta na bancada para assentar o pó;
n Fazer
a leitura do volume;
n Ex:
28ml p/ 30 cápsulas
n Dividir
28/30 = 0.93ml
n Olhar
na tabela e comparar os valores;
n Caberá
na cápsula 00, e o restante completa com excipiente;
n Ex:
0.95ml x 30 = 28.5ml
n 0.93ml
x 30 = 27.9ml
n 28.5ml
– 27.9ml = 0.6ml de excipiente
para completar a
cáp 00.
n Tarar
a balança com a proveta e completar com excipiente.
Referência: Material disponibilizado pela professora PROF. Ms. LUCIMARA DE SOUZA.
Obrigado pela ajuda. Esclarece várias dúvidas.
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